sexta-feira, 3 de abril de 2015

"O PÃO NOSSO DE CADA DIA HOJE"

Até quando?
“Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre?
Até quando ocultarás de mim o rosto? Até quando estarei eu
relutando dentro de minha alma, com tristeza no coração
cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?”
(Salmos 13.1,2)
Davi estava tão ansioso que chega a imaginar que Deus o esqueceu. “Até
quando, Senhor? Esquecer-Te-ás de mim para sempre?” Não é exatamente
isso que, às vezes, se dá com os servos de Deus? “Até quando ocultarás de
mim o rosto? Até quando estarei eu relutando dentro de minha alma, com
tristeza no coração cada dia?” Até quando, também perguntamos, temos
de resistir às angústias sem a resposta Divina? “Até quando se erguerá
contra mim o meu inimigo?”
Quatro vezes ele pergunta “Até quando?”. Davi estava exausto. Mas
faz, em seguida, uma declaração de confiança. Não acredita que, sozinho,
conseguirá manter-se firme. Antes do término do clamor, no entanto, foi
ouvido. Tanto que encerra o Salmo louvando: “No tocante a mim, confio
na Tua graça; regozije-se o meu coração na Tua salvação. Cantarei ao
Senhor, porquanto me tem feito muito bem.” (Salmos 13.5,6)
A oração de Davi foi sincera. Ele não aguentava mais, então, disse que
não aguentava mais. Achava que tinha sido esquecido, então, perguntou a
Deus se ele seria esquecido para sempre. Deus o respondeu com a certeza da
salvação. E ele, sincero, O louvou. O sincero rasga a alma, joga limpo, não
disfarça e nem esconde a sua real intenção. Ele é o que é. Sim, sim; não,
não. Posição bem definida diante dos seres humanos e de Deus. Quanto
maior a sinceridade, mais pura a fé. Por isso, sempre há resposta aos sinceros.
Rasgue sua alma diante de Deus. E será respondido.
Bispo Macedo

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