terça-feira, 2 de junho de 2015

"O PÃO NOSSO DE CADA DIA HOJE"

Vivos e vigilantes
“Salva-me, ó Deus, porque as
águas me sobem até à alma.”
(Salmos 69.1)
Os inimigos de Davi nunca lhe deram descanso. Isso o obrigava a manter
sua fé em constante atividade. A maioria dos salmos de Davi reflete seu
sofrimento. “Estou atolado em profundo lamaçal, que não dá pé; estou nas
profundezas das águas, e a corrente me submerge. Estou cansado de clamar,
secou-se-me a garganta; os meus olhos desfalecem de tanto esperar por meu
Deus. São mais que os cabelos da cabeça os que, sem razão, me odeiam; são
poderosos os meus destruidores, os que com falsos motivos são meus inimigos;
por isso, tenho de restituir o que não furtei.” (Salmos 69.2-4)
Os primeiros versículos deste Salmo refletem claramente um de seus
momentos de angústia. Contudo, Davi não vacilou na fé nem perdeu sua
confiança em Deus. Já seu filho Salomão não viveu a situação do pai. Ele
confessa o bem-estar de sua alma, dizendo: “o Senhor, meu Deus, me tem
dado descanso de todos os lados; não há nem inimigo, nem adversidade
alguma” (1 Reis 5.4). Ao contrário de seu pai, que se manteve firme até o
fim, Salomão se afastou de Deus e perdeu a bênção que havia conquistado.
Quanto maior e melhor é o estado de bem-estar social e espiritual,
maior o risco de se acomodar na fé e perder tudo. Quanto mais intenso é o
estado de lutas e provações, mais requerida é a fé e a dependência de Deus.
A oportunidade de lutar e exercitar nossa fé nos
mantém firmes na confiança e na dependência de Deus.
Bispo Macedo

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