domingo, 6 de dezembro de 2015

"O PÃO NOSSO DE CADA DIA HOJE"

Sacrificarão?
Quando não consegue pegar você em um erro, o mal tenta ridicularizar
sua capacidade. Tenta convencê-lo de que você não tem condições de estar
onde está. As palavras de dúvida vêm, implacáveis. Palavras de desânimo,
para colocar medo, para mostrar as impossibilidades, para gerar ansiedade
e impedi-lo de sacrificar, isto é, de fazer a vontade de Deus.
A atitude do povo de Israel diante daquela afronta foi continuar o trabalho.
Neemias manteve a certeza de que a obra seria concluída e pediu a
Deus que os defendesse. “Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo desprezados”,
ele pediu (Neemias 4.4). E conseguiram, de fato, terminar o muro.
Sacrificarão? Sim! Sacrificaremos. Gostando os inimigos ou não gostando,
não nos impedirão de sacrificar o que for necessário sacrificar, para corresponder
à exigência da nossa fé.
Os inimigos lançaram a palavra do mal, como uma flecha envenenada,
na esperança de que entrasse no coração de alguém. A dúvida é isso. Uma
flecha envenenada, que gera insegurança, que gera incerteza, que gera ansiedade,
que gera medo, que mata a fé, aos poucos.
Mas o valente do Exército do Deus Vivo tem seu coração blindado pela forte
convicção daquilo que Deus prometeu e está escrito. Nada, absolutamente,
o fará desistir. No máximo, tirará dele a oração de revolta, pedindo ao Pai que
atente para a situação: “Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo desprezados.”
“Tendo Sambalate ouvido que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou
muito, e escarneceu dos judeus. Então, falou na presença de seus irmãos e do
exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á
isso? Sacrificarão? Darão cabo da obra num só dia? Renascerão, acaso, dos
montões de pó as pedras que foram queimadas?”
(Neemias 4.1,2)
Blinde seu coração contra as flechas da dúvida.
Bispo Macedo

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